Sou aluno de Engenharia Química e tive duas experiências de Erasmus distintas, uma no último ano de licenciatura em Erasmus estudos e uma no último ano de mestrado em Erasmus estágio.

A primeira mobilidade foi realizada em Praga, na República Checa, e a segunda mobilidade em Leeuwarden, nos Países Baixos.

Relativamente à primeira mobilidade, o processo foi mais complexo, uma vez que tive de organizar vários planos de equivalências até obter um final que estivesse concordante com as preferências do ISEP e da instituição de acolhimento. Além disso, todo o processo de documentos para assinar causava-me alguma ansiedade.

Arranjar alojamento não foi algo muito complicado uma vez que a instituição de acolhimento possuía residência própria o que facilitou sem dúvida o trabalho de procura.

Nos dias antes da partida tinha a ideia de que não ia conseguir, não me imaginava a viver sozinho num país diferente, mas lá fui. Quando lá cheguei, percebi que realmente a experiência ia começar.

Na residência, dividi quarto com mais 2 colegas, e acho que isso foi o que mais me ajudou a enfrentar qualquer obstáculo (aka saudades de casa) uma vez que estava com a mente sempre ocupada.

Basicamente adorei, apesar de ficar relativamente longe da faculdade, e não foi algo que fosse feito de ânimo leve, algumas cadeiras exigiam esforço e estudo, mas nada que não se fizesse.

Conclusão: foi uma experiência incrível e gostei tanto que nem queria vir embora.

Já a segunda mobilidade foi um processo mais fácil. Realizei fora o estágio da tese de mestrado.

Neste processo, apenas tive de procurar a empresa que pudesse aceitar as condições exigidas pelo ISEP, assinar os papéis e ir.

Acho que o traquejo da primeira mobilidade ajudou imenso uma vez que cheguei lá e foi tudo muito mais simples, foi sair do avião, apanhar o comboio e dirigir-me a Leeuwarden.

Fiquei também numa residência de estudantes que tinha uma espécie de protocolo com a empresa para aceitar estagiários num estúdio sozinho. Completamente diferente da primeira vez onde chegava a casa e era sempre uma animação, mas aqui também a intenção era outra. Estava lá com o objetivo de trabalhar e fazer a minha tese.

No entanto, com a quantidade de pessoas que conheci na empresa (e fora dela) foram raros os fins de semana que fiquei em casa e que não aproveitei.

Na Holanda senti que o custo de vida é relativamente mais elevado do que em Portugal.

Conclusão: uma experiência mais calma uma vez que estava a trabalhar e com o stress de escrever a tese, a empresa ajudou muito claro, eram todos 5 estrelas, mas consegui aproveitar para conhecer o país e para partilhar momentos incríveis com pessoas incríveis.